Durante a semana, que celebra no dia 20 de Novembro a consciência negra, professores e alunos se mobilizaram em função do tema e prepararam atividades, cujos resultados plásticos foram apresentados durante os cinco dias da semana.
Cartazes, painéis, máscaras e, dança foram algumas das linguagens utilizadas nas pesquisas sobre a cultura afrodescendente.
O dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no Brasil em 20 de Novembro, numa alusão a data de morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes Negros.
A data é considerada de extrema importância na construção da sociedade brasileira, suscitando questões pertinentes a inclusão de negros na sociedade como as cotas das universidades e mercado de trabalho; discriminação, a desigualdade social e, o racismo que em pleno século XXI ainda se faz presente como visto, durante esta semana, em Brasília, quando um deputado do PSL- Partido Social Liberal (historicamente alinhado ao social-liberalismo, mas atualmente liberal apenas no âmbito econômico, defendendo o conservadorismo nos costumes. Fonte: Wikipédia), literalmente destruiu parte de uma exposição, alusiva ao tema, no salão da câmara.
Esse ano, na escola Alexandre Sérgio Godinho a semana aconteceu com total tranquilidade e bom aproveitamento do tema nas atividades extra-classe. Leituras e, uma playlist de músicas cantadas por artistas negros como Sandra de Sá, Michael Jackson, MC Carol entre outros fizeram a trilha sonora do recreio das crianças.
Diferentemente do ano passado, quando uma denúncia feita á coordenadoria exigiu que a escola justificasse, em plena semana de celebração da consciência negra sobre uma instalação artística com trajes das divindades afrodescendentes. Uma prova de que a tolerância RELIGIOSA, ainda é algo á ser muito trabalhado, não apenas nas escolas, mas nas igrejas, de todas as matrizes religiosas e, principalmente nos lares das nossas crianças.
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